Se a lua fosse gente, o que supostamente ela falaria a terra.


Aqui onde é sempre noite, tu vem e volta, vem e volta,
Tão formidável, tão azulada
Que em sua magoa não pode conhecer-me por inteira
Pra ti forneço apenas minha metade
Apenas sei que posso admira-la como seus seres me admiram dai 
Também te vejo de longe tão perfeita

É de se espantar, saber que seus seres foram tão longe pra te verem como eu a vejo.
Pois enquanto eu não perco o brilho, o justo Sol também te dá raios intensos
 Me é tão atrativa que pra sempre vou lhe rodear,
Enquanto realizamos assa dança da gravidade,
Seus seres comigo irão sonhar
Posso ser parte sua, ou posso ser de fora
Posso ter uma vida sem girar ao meu redor
Mas girar ao para ti já basta

Vou refletir nosso Sol para sua direção na escuridão
As vezes cheia, as vezes mingua as vezes crescente as vezes decrescente 
Seus seres poderão acreditar se interfiro em suas mudanças ou não

Ah e esses seus seres, tão parecidos comigo, que sou tão cheia e fases,
 Em uma determinada época vou ficar vermelha
Em outra vou sofrer mudanças
As vezes estarei coberta por nuvens
Muitas serei amarelas
Muitas branca
E assim como seus seres, terei fases em que estarei pequena
Estarei de dia
Estarei  plena 

A nossa troca é tão mutua que não a imagino sem mim
 E não me imagino sem ti 
Nossa dança é tão perfeita
 Que cria ciclos em teus seres,
 Faço sua a parte azul de água salgada também dançar 
Sem mim não haveria inspiração aos teus seres
Sem ti seria uma perdida, vagueando por ai Talvez iria para Júpiter
Mas não seria para ele o que sou para ti.






de:Caroline Gomes de Oliveira 
imagem:Imagens Históricas 

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