Dolorosa impotência ao acerto

Andando pela rua eu sei que há árvores diferentes e resistentes que cortam o cimento da calçada
Há o asfalto quente com uma imagem tortuosa logo acima indicando o grande calor
Há carros distintos com placas e números diversos
O céu está azul, mas o que não consigo ficar sem ver são as pessoas
Principalmente as mulheres, cujo o rosto se alaranja no impacto do sol a se pôr

AH mulheres,
Sempre tão diferentes umas das outras
Umas tão cansadas pós trabalhos
Outras com uma vitalidade tão solta

Hoje eu ouvi uma história lógica
Daquelas que esperam de mim respostas
E eu, uma mulher, respondi algo que me fez parecer um lixo
Pensei o que será que minha mãe pensaria disso ?

A questão trata de um homem e seu filho
um adulto e um menino
que em uma viagem de carro
Passam por um acidente
e de maneira que imediatamente
O homem venho a condição de ser enterrado

O pobre menino hospitalizado
Se encontrava em ultimo estado
E no hospital com a greve situação dada
Só daria chance a criança quase desesperançada
Se a operação fosse feita pela pessoa mais capacitada

E  pessoa disse
não poderei  fazer a cirurgia por que essa criança é meu filho
Com resposta logo disse
Mas não morreu o pai do menino?
Mas e não havia pensado que a pessoa mais capacitada poderia ter sido a mãe
Eu não pensei no mais importante
Estou presa a reproduzir o machismo

E andando pelas ruas
Com tanto a se ver
eu sempre acabo vendo as pessoas
é como se fosse inevitável
meu instinto procuram sempre coisas boas
Mas por fim, acabo fazendo no fim do dia como hoje piadas bobas.